Os programas de transformação dos negócios há muito se concentram na melhoria da produtividade, usando uma abordagem focada em ter empresas que funcionem melhor e mais rápido, pelo menor custo. O problema é que essa abordagem deixou de ser suficiente.
A disrupção habilitada pelas tecnologias digitais está atingindo setor após setor, pressionando as empresas existentes a repensar, com urgência, quem e o que são. Nesse contexto, liderar uma transformação bem-sucedida exige muito mais do que apenas escolher os movimentos certos. A transformação que reformula uma organização para o futuro requer um realinhamento de expectativas, processos e cultura.
Exige, sobretudo, um programa intenso, bem gerenciado e que permeie toda a organização com vistas a melhorar o desempenho e a saúde organizacional. E seus resultados devem sempre ser medidos. A Mckinsey desenvolveu uma metodologia de análise que destaca quatro indicadores capazes de ajudar as empresas a maximizar suas chances de sucesso na transformação digital. São eles:
- Escopo abrangente – Empresas de sucesso transformam todo o negócio, em vez de restringir a transformação a unidades ou funções de negócios individuais. Um escopo mais abrangente aumenta as chances de criação de oportunidades para geração de valor.
- Movimentos rápidos e frequentes – Em transformações bem-sucedidas, as empresas “saem da caixa” e convertem sua explosão inicial de geração de ideias em um plano viável, de rápida execução.
- Boa saúde organizacional – As empresas saudáveis valorizam o engajamento desde o primeiro dia – adotam normas de transparência e incentivam o diálogo desde o início. Em outras palavras, estabelecem metas claras e mensuráveis de saúde organizacional em conjunto com seus objetivos financeiros.
- Aspirações crescentes – As empresas que obtêm as transformações mais bem-sucedidas frequentemente desenvolvem suas aspirações, tornando-as mais agressivas à medida que a transformação avança, realizando mais do que pensavam possível desde o início.
Em uma entrevista exclusiva concedida à The Shift, a escritora e consultora Charlene Li, que acaba de lançar o livro The Disruption Mindset: Why Some Businesses Transform While Others Fail, afirma que as empresas devem trazer a disrupção para o coração do negócio e envolver toda a organização no entendimento de quem serão seus clientes/consumidores futuros, o que pode ditar a mudança radical do modelo de negócio atual. Se não leu, confira.
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